sexta-feira, 1 de janeiro de 2016


PITAYA, A FRUTA DRAGÃO

Também conhecida como fruta do dragão, por causa de sua casca irregular e seus gomos escamosos, a Pitaya tem um suave sabor adocicado, que lembra uma mistura entre melão, pera e kiwi. Por sua ação termogênica, a fruta é indicada em dietas para emagrecimento. Isso porque ela é fonte de Tiramina e N-Metiltiramina, aminoácidos que ativam o hormônio Glucagon, que estimula o organismo a utilizar os seus estoques de glicose e de gordura e transformá-los em energia, contribuindo para a sensação de saciedade. A Pitaya também é rica em vitamina C, cálcio, ferro, fósforo e potássio.
O cultivo da Pitaya teve um grande avanço na última década, quando despertou a atenção dos produtores brasileiros, principalmente devido a sua rusticidade e precocidade de produção. A cultura é baseada em quatro espécies (Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus, Hylocereus setaceus e Hylocereus megalanthus), que diferem, entre outros aspectos, quanto ao tipo de fruto produzido, sendo a Pitaya vermelha de polpa branca (H. undatus) a mais cultivada no Brasil.
Todas as partes da planta podem ser consumidas, até os cladódios, flores e os frutos, que apresentam grande quantidade de compostos funcionais e propriedades medicinais comprovadas, entre elas o auxílio no controle da hipertensão arterial, o que tem gerado interesse pela indústria farmacêutica, visando separação destes compostos.
O seu cultivo apresenta rápido retorno econômico, iniciando a produção já no primeiro ano após o plantio. Na maioria dos pomares os próprios produtores realizam a multiplicação de seus materiais, através da estaquia, o que garante a uniformidade do pomar e precocidade de produção, diferente do que ocorre quando a propagação é realizada por via seminífera.
Por serem plantas oriundas de habitats sombreados, as Pitayas necessitam de sombreamento para seu cultivo. Quando cultivadas em locais com grande intensidade luminosa as plantas apresentam amarelecimento dos ramos, podendo chegar à morte. Assim, indica-se que sejam cultivadas sombreadas, em telas com variação entre 30 e 60% de sombra, de acordo com a espécie.

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