domingo, 17 de janeiro de 2016

AS 5 PLANTAS MAIS EFICIENTES PARA PURIFICAÇÃO DO AR


Um estudo científico desenvolvido em 1989 pela NASA indicou as 5 plantas mais eficientes para purificação do ar em ambientes fechados. Apesar de antigo, seus achados continuam validados até hoje. Durante o estudo foram levados em consideração diversos poluentes do ar como benzeno, xileno, amoníaco, tricloroetileno e formaldeído. O autor do estudo, Bill Wolverton, atualmente está à frente da ONG Wolverton Environmental Services (http://www.wolvertonenvironmental.com), selecionou as plantas de acordo com suas características e capacidade de filtrar e purificar estes poluentes.


1.  Palmeira-dama (Raphis excelsa) - É uma espécie botânica pertencente à família Arecaceae. É popularmente conhecida pelo nome de palmeira-ráfis ou palmeira-dama e é originária da China. É muito usada em decoração de interiores e em jardins. Quando adulta, alcança de 2 a 4 metros de altura, com vários troncos finos, revestidos de fibras espessas, com um aspecto muito interessante. As plantas podem ser masculinas ou femininas. As inflorescências são muito ramificadas, com flores amareladas e não possuem muito destaque. Cresce melhor em ambientes com luminosidade baixa e média e prefere temperaturas medianas. Ela não tolera geadas e exige níveis altos de umidade do ar. Possui um crescimento relativamente lento, sendo adequada para cultivos em vasos destinados a interiores iluminados. Para o cultivo em jardins, em touceiras isoladas ou formando grupos, deve ser colocada a meia-sombra, com solo fertilizado e de boa drenagem. Multiplica-se principalmente por divisão de touceiras, plantadas na primavera. Faz-se a separação das brotações laterais, plantando-as em outros locais ou vasos. Segundo a Nasa, pode eliminar poluentes como o formaleído, xileno e amoníaco.


2.  Árvore da Borracha (Ficus elástica) – A Ficus elástica é uma morácea tropical, originária de uma vasta região que se estende desde o subcontinente indiano (Assam) até a Malásia e a Indonésia. É uma das plantas de interior mais populares do mundo, sendo cultivada com este objetivo em praticamente todo o planeta. Diversos cultivares foram desenvolvidos, diferindo na dimensão e coloração de suas folhas, com destaque para as variedades com folhas variegadas e com descoloração diversa. O cultivar mais comum é o Robusta, de grandes folhas, muito lustrosas e rígidas. Como árvore ornamental é usada em regiões livres de geada, desde as zonas tropicais até às regiões de clima mediterrânico. A planta cresce melhor em zonas com forte insolação, embora seja extremamente tolerante à sombra. Temperaturas muito elevadas reduzem o crescimento das folhas. Suporta bem a seca, mas prefere zonas bem irrigadas. Devido a sua dependência em relação à vespa polinizadora, fora do seu habitat natural a reprodução é assexuada, sendo fácil o enraizamento de estacas e a indução de formação de raízes em ramos através da utilização de hormônios estimuladores. Atinge de quinze a vinte metros de altura (podendo chegar até sessenta metros no seu habitat natural). Possui tronco curto e grosso, que pode chegar aos dois metros de diâmetro, de forma geralmente irregular e muito ramificado desde a base. A copa é ampla, com ramos que se desenvolvem obliquamente ao tronco principal. A planta tende a desenvolver raízes aéreas que, ao encontrarem o solo, se transformam em troncos auxiliares, ajudando a suportar os pesados ramos, contribuindo para o alargamento da copa. Há cultivares com folhas variegadas de amarelo ou matizadas de castanho-avermelhado, em geral utilizadas como planta de decoração interior. Quando cortada, a planta derrama um látex tóxico, esbranquiçado e muito viscoso. Este látex foi utilizado como matéria-prima no fabrico de borracha, embora não tenha a mesma abundância e qualidade do produzido pela seringueira. Esta planta possui a capacidade de combater a umidade do ar e eliminar poluentes como o xileno, benzeno, tolueno, tricloroetileno e formaldeído.


3.   Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata) - A espada de São Jorge ou espada de Santa Bárbara, (Sansevieria trifasciata ou Sansevieria zeylanica), também conhecida como língua-de-sogra, rabo-de-lagarto e sanseviéria, é uma planta herbácea de origem africana, que se destaca também por exigir pouca ou nenhuma manutenção e pela sua grande resistência. Esta planta é uma herbácea formada por rizomas, perene, sem caule, de 70 a 90 cm de altura, com folhas espessas. São cultivadas diversas variedades de folhas com margens creme-amareladas curtas e com manchas amareladas nas margens. Possui inflorescências longas, com flores brancas e pequenas, de importância ornamental secundária. A espada-de-São-Jorge se desenvolve melhor quando plantada em locais à meia-sombra, mas toleram tanto o sol pleno quanto ambientes pouco iluminados. Apresenta boa resistência a solos áridos e ao calor tropical, bem como ao frio. Pode ser cultivada em vasos ou em grupos em jardins, formando bordaduras ou mesmo para compor maciços. Evite regas demasiadas, pois isso pode causar o apodrecimento da planta. Deixe a terra secar bem antes de regar novamente. Se for adubar, faça-o somente uma vez ao ano. Troque a planta de vaso assim que as raízes preencherem o vaso todo. Multiplica-se por divisão da planta pelas raízes, ou também por estacas feitas das folhas, enterrando-se a base de pedaços de folhas. Além do seu uso ornamental, as espadas-de-são-jorge são também conhecidas como plantas de proteção contra o mau-olhado, devendo ser colocadas próximo à entrada das casas. Nas religiões afro-brasileiras, ela é também chamada de espada de ogum (quando tem coloração verde) ou espada de oxóssi (quando bicolor, com bordas amarelas). Esta folha sagrada está sempre presente nos rituais de sasanha e na cerimônia de águas sagradas denominada de abô. De acordo com pesquisas científicas, a sansevieria trifasciata limpa do ar substâncias como o benzeno, metanol, tricloroetileno, xileno e tolueno. E ainda produz oxigênio durante a noite.


4.   Jibóia (Epipremnum aureum) – O Epipremnum aureum, mais conhecido por jiboia ou hera-do-diabo, é atualmente uma das plantas de interior mais comuns, principalmente devido à sua robustez, resistência e fácil adaptação a diversos ambientes, não requerendo grandes cuidados. Por isso é bastante utilizada em escritórios, lojas e outros locais públicos. Adapta-se facilmente a temperaturas entre 17ºC e 30ºC, devendo ser regada até uma ou duas vezes por semana. Não se esqueça de uma regra que é válida para todas as espécies: Nunca deixe a terra ficar encharcada. A jiboia é uma planta tropical e gosta de calor. Se possível, faça com que a sua planta nunca seja exposta a uma temperatura inferior a 12º C. Ela gosta de locais muito iluminados, mas sem luz do sol direta. Se colocar a planta em locais com pouca luz, as folhas ficarão quase totalmente verdes e o crescimento da planta torna-se-á mais lento. Dentro de casa, elas não chegam a ultrapassar os 2 metros, mas na natureza, podem atingir mais de 20 metros de altura. A jibóia é uma epífita que se entrelaça nos troncos e galhos das árvores, agarrando-se aos mesmos com as suas raízes aéreas. As folhas também mudam de forma de acordo com a idade e o tamanho da planta. Enquanto jovem, as folhas mantêm o formato cordiforme, mas nos espécimes adultos que crescem no exterior, as folhas podem alcançar uma largura de quase 1 metro, altura em que ganham um recortado similar ao observado nas folhas da costela-de-Adão. É muito fácil propagar a Epipremnum aureum. Basta colocar qualquer parte do caule que tenha raízes aéreas junto ao solo, para que a planta enraíze rapidamente. Também podem ser cortadas estacas das extremidades, com cerca de 10 cm de comprimento, as quais enraizarão rapidamente quando colocadas em água. É eficaz na absorção de formaleído, xileno e benzeno.


5.      Lírio da Paz (Spathiphyllum wallisii) - O Lírio-da-paz é uma das plantas mais utilizadas em interiores em todo o mundo. Sua beleza, associada à baixa exigência em luz e tolerância a descuidos a torna uma das melhores opções para ambientes internos, mas pode também ser utilizada com sucesso em ambientes externos. É uma herbácea perene, de 30 a 40 cm de altura, com folhas brilhantes, que também possuem grande valor ornamental. É bastante semelhante à outra espécie chamada de Spathiphyllum cannifolium, que também possui grande valor ornamental. O florescimento pode ocorrer durante o ano todo em algumas regiões, mas é mais abundante durante a primavera-verão, liberando suas flores brancas que simbolizam a paz. Suas folhas não possuem perfume, e podem se tornar verdes com a idade ou devido à má iluminação. A planta não cresce bem sob baixas temperaturas, sendo mais recomendada para as regiões tropicais, quando em ambientes externos. Ela pode sofrer injúrias nas folhas em temperaturas abaixo dos 15 graus. O Lírio-da-paz cresce melhor quando cultivado à meia-sombra, em ambientes com boa iluminação indireta. Entretanto, ele também pode ser deixado em locais com pouca iluminação, inclusive em muitos locais que só recebem iluminação por lâmpadas. O excesso de sol direto pode amarelar as folhas e causar queimaduras. A planta pode ser plantada em vasos ou em canteiros, formando conjuntos isolados, ou em bordaduras e beira de muros. A terra deve ser rica em compostos orgânicos e possuir boa drenagem de água, para que suas raízes não fiquem encharcadas demais. A planta cresce bem mesmo em locais com baixa umidade relativa do ar (em torno dos 30%). Caso ele esteja em um local mais bem iluminado, regue mantendo a terra sempre úmida, mas não encharcada. Em locais mais escuros, deixe a terra secar um pouco antes de regar novamente. O excesso de adubação pode inibir a formação de flores e gerar pontos marrons nas folhas. O lírio-da-paz multiplica-se facilmente pelas numerosas mudas que se formam junto à planta original, as quais podem ser separadas da planta-mãe em qualquer época do ano. Você pode dividir suas raízes com o auxílio de uma faca. Esta planta tem a incrível capacidade de exterminar todos os poluentes verificados pela Nasa.

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