sábado, 2 de janeiro de 2016


BAMBU-DA-SORTE

Nomes populares: Bambu-da-Sorte, Dracena fita, Lucky bamboo
Nome científico: Dracaena sanderiana
Família: Ruscaceae
Origem: África

O bambu-da-sorte é hoje uma das plantas de vaso mais populares em todo o mundo. Conhecida por dar um toque oriental ao ambiente, moldada em formatos inusitados, essa planta na realidade não é de fato um bambu, mas sim uma espécie pertencente à família Ruscaceae, a mesma da pata-de-elefante e outras dracenas, enquanto que os bambus verdadeiros pertencem à família Poaceae. Quando plantado no solo, ele pode crescer até 1,5 metros de altura. Existem os de folhas totalmente verdes e os de folhas variegadas (com faixas de cores). Quando plantado em jardins, ele pode ser utilizado na formação de conjuntos e renques junto a muros. Porém, ele é muito mais utilizado em vasos, tendo sido popularizado na cultura chinesa. A planta, segundo a tradição chinesa do Feng Shui, atrai prosperidade, sorte, fortuna e ativa a energia do ambiente. Durável e prático, o bambu é perfeito para espaços internos. Pode ser colocado na mesa da sala, na mesa do escritório ou em móveis próximos à entrada da casa. Ele pode durar anos com manutenção mínima, ou seja, uma troca de água por semana e sem exposição direta à luz do sol.
Como cuidar: O bambu-da-sorte precisa de boa iluminação para crescer bem, mas não tolera luz solar direta. Folhas amareladas indicam excesso de sol direto. A planta suporta luminosidades baixas, mas pode se tornar muito esticada, com uma aparência não muito boa. A planta prefere temperaturas intermediárias, entre 15 e 35 graus Celsius e precisa de uma umidade do ar também intermediária (de 30 a 65%). O bambu-da-sorte é frequentemente cultivado como uma planta hidropônica, sendo deixada na água com alguns nutrientes, junto a algumas pedras decorativas que suportam a planta. Nesse caso, a água deve ser trocada a cada 3 a 5 dias, sendo recomendado enxaguar o vaso, as pedras e a própria planta, sempre que fizer a troca. Se plantado em terra, deve-se regar constantemente a planta, de modo a deixar o solo sempre molhado. Mesmo que você vá plantá-lo em solo, é melhor começar na água, até que suas raízes se desenvolvam. Fertilize a planta mais ou menos uma vez por mês. Se estiver usando terra, utilize um fertilizante orgânico mensalmente (o sintético pode causar apodrecimento), para que a planta obtenha os nutrientes necessários. Se estiver cultivando de maneira hidropônica, use um fertilizante líquido na água, durante a sua troca. Evite o aparecimento de pontas queimadas usando água filtrada ou mineral. As pontas queimadas surgem quando as folhas começam a ressecar e morrer. Isso costuma acontecer quando há muitas substâncias químicas, como cloro, na água. Usar a água de torneira talvez não seja suficiente e você precise usar água mineral, para deixar a sua planta com aparência saudável. É difícil se livrar das pontas queimadas quando elas surgem. Mesmo que você troque a água, algumas substâncias químicas podem ficar impregnadas na planta, levando algum tempo até elas sumirem. Você pode modelar a haste da planta na medida em que ela cresce, enquanto ela ainda é mole. Você pode fazer isso enrolando arames, como nas técnicas usadas para bonzai, direcionando o tronco ou movendo a fonte de luz da planta (pois ela irá seguir a luz). Com o tempo, a maioria dessas plantas fica pesada demais. Por isso, a poda é importantíssima para mantê-la saudável. Não corte o caule principal, apenas os ramos. Pode-os a partir de 2,5 a 5 cm da base. Novos brotos surgirão e a planta ficará mais frondosa e saudável.
Como reproduzir: A planta é tradicionalmente multiplicada por estacas de 4 a 8 cm de comprimento. Essas estacas podem ser obtidas simplesmente cortando o talo em pedaços e deixando-os na água até que enraízem.

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